25 de abril de 2011

[Resenha] Beautiful Creatures - Dezesseis Luas

Gente, eu peço desculpas se minha resenha não fizer sentido algum para vocês, mas são 08:15 da manhã, estou acordada desde ás 6:30, não comi nada ainda, e apenas a motivação de dizer para vocês o quanto esse livro é ótimo que me motivou a escrever. Vocês já deviam estar acostumados as manias loucas dessa blogueira.

Dezesseis Luas, por Margaret Stohl e Kami Garcia
Editora Galera Record
488 paginas.
Minha Nota: 4,9 

Sinopse: Ethan é um garoto normal de uma pequena cidade do sul dos Estados Unidos e totalmente atormentado por sonhos, ou melhor, pesadelos com uma garota que ele nunca conheceu. Até que ela aparece... Lena Duchannes é uma adolescente que luta para esconder seus poderes e uma maldição que assombra sua família há gerações. Mais que um romance entre eles, há um segredo decisivo que pode vir à tona.

Dezesseis Luas... Nome estranho certo? Mas de nome estranho, a literatura está cheia, o importante mesmo é que ele faça sentido. O que o nome original desse livro não faz. Quando a Galera Record divulgou que Beautiful Creatures seria lançado no Brasil pelo nome de Dezesseis Luas, eu não fiquei nem um pouco feliz. Por que? Porque eu amava esse nome. Para mim tinha um ar de dark, misterioso e sensual. Mas com tanto tempo cercada desses livros, eu deveria estar acostumada a me aquietar e esperar para ler o livro, porque quase sempre acontece de você morder a língua com alguma coisa que você criticou. Outra coisa que eu não havia ficado feliz fora a capa. Era – e ainda sou – apaixonada pela capa original. Mas quem não seria? Ela é muitíssimo linda. E a primeira visão da capa brasileira não foi assim tão bonita. Na verdade, eu a achei horrorosa. Estou até com dó da Galera Record, porque os critiquei tanto.

Margaret Stohl e Kami Garcia me conquistaram desde o primeiro parágrafo. Leitura fácil e rápida até para os seus quase 500 paginas, Dezesseis Luas conta com uma historia única no mundo. A magia é mais presente aqui do que os sonhos citados na sinopse, o que é um pouco injusto já que nos faz esperar uma coisa e o que vemos é outra. Nada que eu nunca tivesse sentido. O mundo de Stohl e Garcia é totalmente novo, é magia sim, mas não são bruxos, são Conjuradores que podem ser bem parecidos com os bruxos, mas deixam bem claros que não são.

Os personagens das autoras são muito bem construídos, todos eles com suas características únicas que os fazem tão especiais quanto os personagens principais. O livro é narrado em primeira pessoa por Ethan Wate, um garoto nascido em Gatlin, onde viveu toda a sua vida, e que não vê a hora de sair dali. Ethan vem tendo sonhos com uma garota que parece precisar de sua ajuda, mas ele não sabe como fazer isso. Ele nunca viu o rosto da garota, mas sempre que a deixa cair ele sente um aperto no coração. Será possível que Ethan esteja se apaixonando por uma garota que ele só conhece por sonhos? Ethan é de longe, o meu personagem preferido. Talvez por ele ser o garoto fofo que toda garota desejaria ter. Bem, os garotos de livros escritos por mulheres são sempre mais fofos, fácil perceber.

Lena Duchannes (que rima com rain) é para mim o meu personagem menos preferido. Eu gosto de todos, mas de Lena, eu não consigo gostar 100%. Ela é bem elaborada, mas acho que falta coragem e força nela. Ela é afugentada por seus medos, toda a força que mostra de vez em quando é esquecida quando ela pensa no que o futuro aguarda para si – não direi o que é, porque será um bom spoiler. A minha vontade muitas vezes é agarrar ela e gritar: “Lena, minha filha! Levanta daí e vê se encara tudo de cabeça erguida!”. Mas tenho a ligeira impressão que não daria certo. Fazer o que, não é? Todo personagem tem seus defeitos. E foi esse odioso defeito que me fez dar 4,9 para Dezesseis Luas e não 5.

Gatlin é um personagem a parte. O mais odioso personagem na minha opinião. Eu moro em uma cidade media – não é pequena, mas nem de longe é grande – e já odeio isso aqui, mas se eu morasse em Gatlin eu ia morrer de claustrofobia. Por ela ser pequena, pela atitude mesquinha de todos os seus moradores. Claro que temos exceções, como Amma e Link, mas todo o resto te faz odiar Gatlin mais que tudo na vida.

Também temos Amma com a suas superstições que te faz achar que até uma brisa pode ser algum recado dos Grandes. E Link, com o seu humor que te faz rir a qualquer momento por uma coisa tão boba.

Eu realmente amei Dezesseis Luas. Desde a capa – ao vivo ela é deslumbrante –, aos versos da musica Dezesseis Luas – que me faz arrepiar a cada segundo (ouça aqui a musica). E peço desculpas a Galera por ter feito aquelas criticas horrorosas. E se você ainda tem duvida se deveria ou não ter lido Dezesseis Luas, pode ir atrás do livro agora que eu garanto que é um ótimo negocio. E como disse para mim a Stefie Ferreira, do Na Minha Estante, tenho uma ligeira impressão que o próximo livro se chamará Dezessete Luas.

4 comentários:

  1. Eu também amei Dezesseis Luas!!!
    Olha, meu palpite também é que será Dezessete Luas 'uashuahsua

    E nem sabia que tinha essa música, já baixei!

    Bjus.

    ResponderExcluir
  2. Eu também prefiro mil vezes a capa original.

    ResponderExcluir
  3. Ah eu quero tanto ler esse livro...mas puxa, não tenho como comprar agora! Fazer o que né?!!

    Bjs
    Amanda
    Vício em livros

    ResponderExcluir
  4. é, vc realmente falou umas coisas bem esquisitas, haha (mas eu te entendo), já que o nome do livro não é estranho, (pra quem leu o), afinal, em temas de feitiçaria (ou culturas diferentes) luas podem significar anos, periodos... enfim, estranho é o título americano! "Beautiful creatures" parece nome de série vampiresca genérica! rs

    ResponderExcluir

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...