26 de março de 2011

[Resenha] A Mediadora #2 - O Arcano Nove - Meg Cabot

O Arcano Nove - Meg Cabot

Sinopse: Para uma adolescente, trocar de cidade pode ser um trauma. Para Suzannah, a mudança de Nova York para Califórnia está sendo ótima: novos amigos, muitas festas e dois caras bonitões e muito interessantes. Só que um deles é um fantasma. E o outro pode matá-la. Suzannah é uma mediadora, uma pessoa capaz de se comunicar com os mortos e resolver as pendências deles na Terra. A velha casa para onde se mudou com a mãe e o padrasto é assombrada por Jesse, um fantasma jovem e gentil. Como Jesse não liga muito para ela (e, além do mais, está morto), Suzannah se entusiasma com o interesse de Tad Beaumont, o garoto mais cobiçado da cidade. Mas o fantasma de uma mulher, cujo assassinato pode ter relação com um mistério no passado de Tad, a atormenta. E a vida de Suzannah pode estar ameaçada. Ser adolescente é complicado. O que dizer de uma garota que precisa dividir sua atenção entre a própria vida e a morte dos outros?
            Se tem uma coisa que eu sei com toda certeza que eu sou, é impaciente. Eu raramente consigo esperar. Até que eu tentei, mas não deu para mim esperar o dinheiro para poder comprar O Arcano Nove. Eu já tinha o ebook, então foi só abri-lo e mãos a obra.

             Esse já é o meu 4º livro da Meg Cabot que eu leio, e ela a cada dia me surpreende mais. Assumo que fiquei um pouco frustrada por ela repetir tanto fatos que ela deixou bem claro em Terra de Sombras, mas depois do inicio, o livro seguiu perfeito.

            Outra coisa que me decepcionou muito é a teimosia da Suzannah. Ela fica tentando negar coisas que estão na sua cara. E também a sua falta de experiência com os garotos é irritante. Até eu que não sou a melhor pessoa quando se trata de garotos saberia agir melhor que Suzannah, desculpe querida.

            Em o Arcano Nove, o fantasma de uma mulher está aparecendo para Suzannah pedindo que ela lhe dê a mensagem que Red não a matou. E Suzannah querendo ser uma boa Mediadora está atrás desse Red, que tudo indica ser o pai do seu novo interesse amoroso, Tad Beaumont. E com a ajuda de CeeCee e Adam, ela descobre que Tad Beaumont (o pai) é o suspeito de vários assassinatos.

            O livro em primeira pessoa continua com aquela leveza que só Meg Cabot consegue dar. Com muitas paginas do humor leve de Suzannah e as seções super protetoras de Jesse. E Jesse é um personagem a parte, sempre irresistível, sempre com aquele ar antiquado que me faz suspirar.

            Agora estou ansiosa para começar Reunião, mas tenho que terminar alguns outros livros antes.





Quotes


Acho que a gente deveria publicar um boletim, ou algo do tipo. Mediadores hoje. E fazer congressos. Eu poderia dar um seminário sobre cinco modos fáceis de dar porrada em um fantasma sem bagunçar o cabelo.                 

Pagina 7 – Capitulo 1

 
Mas o negócio é que eu precisava ser má. Porque mesmo ao luar eu podia perceber a largura de seus ombros fortes, a abertura em "v" de sua camisa branca e fora de moda, revelando uma pele morena, azeitonada, alguns pêlos no peito e provavelmente os abdominais mais bem definidos que você já viu. Também podia ver os planos fortes de seu rosto, a cicatriz minúscula numa das sobrancelhas pretíssimas, onde alguma coisa - ou alguém - tinha-o cortado uma vez. 

Kelly Prescott estava errada. Martinsen não era o cara mais gato de Carmel. 

Pagina 13 – Capitulo 2
 

Jesse era um fantasma do tipo "não mexa comigo, eu sou misterioso demais". Você sabe quais são. Aqueles com sotaque e abdominais de matar. 

Pagina 16 – Capitulo 2

 - O que eu poderia fazer? Tentei me explicar do melhor modo possível. Afinal de contas, minhas intenções são as melhores possíveis.

 Droga! Mas espera um minuto.

 - Você tem intenções?


Pagina 37 – Capitulo 5

 Deixei o padre Dominic fazendo o que ele mais gostava: surfar na internet. Só recentemente a administração da Academia tinha comprado computadores e ninguém ali sabia usá-los muito bem. O padre Dominic em particular não tinha idéia de como um mouse funcionava e vivia arrastando -o de uma ponta da mesa à outra, não importando quantas vezes eu lhe dissesse que só precisava mantê -lo em cima do mouse pad. Seria uma gracinha se não fosse tão frustrante.


Pagina 62 – Capitulo 10

 Mamãe era jornalista de televisão há mais de vinte anos. Tinha ganhado uns dois prêmios nacionais por algumas de suas investigações e quando começou a procurar emprego na costa oeste praticamente pôde escolher onde trabalharia.

 E uma albina de dezesseis anos com um laptop e um modem sabia muito mais sobre Red Beaumont do que ela.


Pagina 81 – Capitulo 12

 O que é que as pessoas fazem, ensinam aos caras esse olhar de censura ao nascer, ou algo assim? Quero dizer, todos eles parecem ter aquilo pronto. Isto é, menos Dunga.


Pagina 101 – Capitulo 16

 - Ela me deu um raio de um soco, cara - gemeu Brad. - Isso não pode ficarassim.

 - Na verdade pode - disse Mestre em tom agradável enquanto subia no banco de trás e prendia o cinto. – Ainda que as estatísticas sobre violência doméstica sejam difíceis de obter devido ao número baixo de denúncias, os incidentes em que a mulher bate em familiares do sexo masculino são ainda menos denunciados, já que quase sempre as vítimas ficam sem graça de dizer aos policiais que, na verdade, foram espancados por uma mulher.


Pagina 107 – Capitulo 17

Um comentário:

  1. Amo essa série, e o Jesse também hahaha

    A Meg Cabot é diva mesmo, gosto de todos os livros que já li dela, uns melhores do que outros ;)

    E eu gosto o fato da Suze ser bem teimosa, faz parecer menos irreal a estória o/
    De fato, é umas das personagens minha preferida...

    Bjus.

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