12 de junho – Dia dos namorados.
Acordo. Frio, muito frio. Olho na janela e vejo as lojas e restaurantes já preparados pra esse 12 de junho. Só de pensar que vou passar esta data sozinha fico triste. Os casais passam pela rua aos beijos e carinhos. Minhas amigas iram a vários lugares com seus namorados. Meus pais estão na Grécia em sua segunda lua-de-mel. Todos felizes menos eu.
Desço para cozinha deserta. Como algumas torradas e ligo a televisão. Filmes românticos. Nojo. Tento o radio. Especial dia dos Namorados. Credo. Pego então um de meus livros (o menos meloso). O tédio começa a tomar conta. Esse frio faz com que as coisas fiquem ainda pior. Vou ficando sonolenta, se eu não arrumar algo pra fazer agora vou pegar no sono. A preguiça não me deixa sair do lugar.
Ding Dong.
Quem poderá ser num dia desses? Com muito esforço me levanto do sofá e vou abrir a porta. Um motoqueiro segurando um buquê de rosas brancas (as minhas preferidas) estava ali na porta. Fiquei um segundo confusa.
“Senhorita Luizi?” – perguntou.
“Sim, sou eu.”
“Um presente para a srta. Feliz dia dos Namorados” – ele me estendeu o buquê. Peguei-o. E ele foi embora me deixando ali com aquele presente em meio ao Dia dos Namorados.
Fui até a cozinha e peguei um vaso para por o buquê. Vi um bilhete ali entre as belas rosas. Era um cartão vermelho que se destacou fácil.
Abri-o.
“Luizi,
sei que não esperava isto neste dia, mas foi uma oportunidade que tive para te mostrar belas coisas da vida.
Você é uma pessoa maravilhosa, sabe encantar as pessoas com seu carisma natural.
Ainda me pergunto por que você passa esse dia sozinha.
Lu, você me conquistou sem esforços, e não sei se é cedo pra te dizer isto, mas eu já te amo.
Quer passar o dia comigo?
Matheus.”
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