11 de julho de 2011

[Filmes] O doce sabor da inocência

Ah, a inocência... Me digam, vocês nunca tiveram vontade de voltar ao passado e ser inocentes novamente? De poder brincar na rua até tarde, ralar os joelhos, sujar toda a roupa de terra? Eu já quis isso! A adolescência pode ser a melhor fase da vida, mas a infância é mais fácil de lidar.

Sem paixões, sem pressões, sem compromissos, tudo era festa para a gente.

Quando eu era pequena eu era muito exibida. Fazia de tudo para manter uma fama de santinha para os meus tios e amigos da minha mãe me bajularem e me darem presentes, olha que interesseira eu era! Só que o tempo não parou e aqui estou eu, morrendo de sono e escrevendo para vocês em um pijama e os pés descalços.

Sábado, mais exatamente madrugada de sábado para domingo, eu estava lembrando dessa fase da minha vida vendo o filme Deixe-me Entrar. Ah como queria aquela fase da minha vida novamente.

Deixe-me Entrar, direção de Matt Reeves
Elenco: Chloe Moretz, Kodi Smit-McPhee, Richard Jenkins e Elias Koteas
115 minutos
Minha Nota: 3

Deixe-me entrar conta a historia de Owen, um garoto de 12 anos que sofre bullying na escola e que está vivenciando a separação dos pais. É quando um homem e uma garota da idade dele se mudam para o apartamento ao lado. E de repente assassinatos que parecem envolver um culto satânico começa a acontecer.

A garota, Abby, parece nunca sentir frio – era inverno e ela está sempre descalça e com pouca roupa – e quando Owen tenta fazer amizade, ela o afasta dizendo que não podem ser amigos (só a mim que isso me lembrou Crepúsculo?), mas depois os dois começam uma pequena amizade.

O filme é do gênero Suspense, mas me pouco me fez tremer pela próxima informação, o máximo que fez foi me fazer sentir um calafrio de repulsa em algumas da cenas, mas isso por causa tenho um fraco com cortes e sangue jorrando. Eles poderiam ter feito um melhor trabalho com os efeitos especiais, ficou parecendo mais “defeitos especiais”.

Este é mais um filme que fala de vampiros, uns vampiros muito estranho por dizer. Fiquei interessada por ter visto o trailer e por conter entre seu elenco Chloe Moretz, que me encantou em Kick-Ass. Percebi outras semelhanças com Crepúsculo, como a fatídica fala do “Há quanto tempo você tem essa idade?”. Esse é, sem duvidas algumas, um filme que foi originado depois que os vampiros de Stephenie Meyer estouraram.

O numero de defeitos e coisas que eles poderiam ter melhorado são bem grandes, mas a atuação mirim de Chloe Moretz e Kodi Smit-McPhee são encantadoras. Os dois são muito bons atores, as cenas dos dois eram sempre incríveis sempre que apareciam e o envolvimento dos dois que me fez gostar tanto do filme.

Nunca vou entender Hollywood. Sempre que algum país estrangeiro faz um filme bom, eles insistem em fazer uma adaptação só deles. Não vi o original desse filme, Deixe Ela Entrar, mas dizem que é bem melhor que esse filme.

Esse é um filme que eu indico para quem quiser, é bom, tem uma boa historia, boa atuação, mas não é o melhor do ano.

5 comentários:

  1. Sabe eu estava com muita vontade de ler esse livro, mas não tinha ideia do que se tratava =/
    Bem típico de mim!

    Mas vou assistir pra tirar essa curiosidade a respeito da história e talvez eu tenha uma opinião diferente da sua. As vezes eu sou do contra kkk

    Beijos

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  2. Eu não vi essa versão, mas tive o prazer de assistir a original e realmente o filme é ótimo, uma obra-prima delicada e super diferente. Amei!

    Sei lá, o americano eu não tenho vontade de ver...

    Bjs,
    Kel - It Cultura
    www.itcultura.com

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  3. Foto impactante deu vontade de assistir só de bater o olho

    http://aleitoracassia.blogspot.com/

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  4. Ai, nem me fale! Morro de saudades da minha infância. Aquela vida sem preocupações, sem responsabilidades, cheia de tardes livres sem nada pra fazer além de se divertir!
    Achei o filme interessante, apesar de não ser fã de vampiros.
    Natália Maia - viciadasemlivros.wordpress.com

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  5. Gostei bastante de saber mais sobre esse filme aqui no post. Acabei não indo vê-lo no cinema, mas honestamente, eu tenho mesmo é vontade de ver a versão sueca dele (a original).
    Tenho o livro aqui na minha fila de leitura, em inglês, esperando para ser devorado. Não vi ainda muitos comentários sobre o livro, mas tenho a impressão de que não me decepcionará.

    Bjos
    escrevendoloucamente.blogspot.com

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